segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Uma história, eu espero

Os versos que se seguem são uma tentativa minha de escrever uma história em versos, ou o pedaço de uma, pode ser que se tais versos forem bem aceitos eu tente continuar esta história.


Sobre ela eu devo adiantar que pode parecer que ela possui erros com relação ao tempo, porém, sendo um Réquiem implica em que seu protagonista está morto, logo o tempo não é uma questão, ele não ocorre linearmente.

Outra questão é que por definição réquiem seria, uma parte do ofício dos mortos, uma parte da cerimônia religiosa em honra aos mortos, ou uma música composta para tal cerimônia e que em última análise tem seu significado no latim para "repouso", minha intenção no caso se explica no título, mais explicações entregariam a própria história, logo partamos para os versos propriamente ditos:
Réquiem interrompido

O Sol é quente demais,
Para sombras tão frias.
Um vento gélido que em tal cenário,
Quer por cemitério ou campanário,
Corta por espinha, alma e ainda arrepia.

Não sei se caminho por entre túmulos ou flores,
Nem ao menos sei se sinto alegrias ou dores.
Só sei que o caminho é sem destino, itinerante,
E um amor, como tudo que não lembro uma presença constante.

Caminhando por todo dia,
Noite nenhuma havia,
Procurei por algo então.
O que encontrarei é minha solidão.
Trazida pelo amor que descubro no coração.

Lembro então de meu sangue correr por traição,
Lembro-me dela sem nunca ter esquecido.
Esquecer-me-ei dela sem nunca a ter sabido.
Pois a amava com tudo o que não tinha então.
E a amarei adiante somente em meu coração.

No corpo não! Ódio na mente,
É o que ela faz. Trair é contumaz.
Trouxe-me o vinho, a euforia e a soberba.
Trouxe-me o sangue, a ira e a sina.
Tirou-me o caminho, a vontade e a vida.
É isso aí, opiniões como sempre, são muito bem vindas! Até outra oportunidade!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

"Halcyon Days"

Pois é, nem só de dores, sofrimentos e lamentos se vive, parece que só agora acordei para tal conclusão! Sem motivo e sem origem, meus últimos dias se tornaram melhores do que todos os que já tive, ao menos dos que consigo me lembrar! Os dias se tornaram mais claros, o Sol mais aconchegante, o vento mais gentil e as noites exuberantes (essa última entrou mais pra fazer uma rima legal, apesar de não ser uma mentira de qualquer jeito)!
Dei por mim que sinto vontade de me apaixonar, mais do que isso, de amar! Só pelo prazer que é amar, bem que eu gostaria, mas no momento não posso dizer que ame, ou almeje amar qualquer pessoa de forma especial, sobrando então meus amigos e minha família, as maravilhas de minha vida!
Acho que a partir da agora vou ressucitar esta Angústia Eterna, me parece um lugar que combine mais com meus poemas, que meus devaneios e delírios de grandeza (tenho certeza que algumas pessoas definitivamente os classificariam assim) vão pra PQP, que é pra isso que ela foi criada, também!
Pra concluir, mantenho o que escrevi no 1º post desse blog, postar meus escritos, meus parcos versos que escrevo atualmente não tão sem intenção!

Um bom dia

Acordando com o Sol,
Várias milhas caminhei.
Por planícies e florestas,
Exulta-me o que encontrei!

Por verde relva, a correr, um riacho na floresta.
A luz do Sol a quebrar-se por mil folhas se manifesta.
Deito-me finalmente para apreciar minha cesta!

Dou-me conta, já é noite.
Noite boa de apreciar.
O céu qual estrada de prata, as estrelas a ladrilhar.
Difícil de vencer a vontade de ficar!

Com o vento decido partir,
Por mais que pra ficar, meu coração vá insistir,
Mas devo seguir, dias como este, dificilmente tornam a existir!
Estes versos escrevi em homenagem a estes bons dias que tive e tenho. Creio ter de me retificar, tais dias agora parecem que vieram pra ficar! Mas continuemos que há mais o que postar.

Poeta

De poeta me chamaram certo dia.
Porém, não recebi tal título com alegria.
Resposta que, a qual, ninguém esperaria.
Caso é que poeta não sou, e nem que quisesse seria.

Poeta é aquele que tem,
Versos pra mais de cem.
E sofre como ninguém!

Das sete do poeta,
Possuo somente uma vela.
Acendida pela donzela,
Transforma-se em minha mazela.

Talvez de poeta eu tenha o coração,
Alguns versos pra uma canção,
E principalmente o sofrer em vão.
Estes já não possuem qualquer intenção, só sairam da minha cabeça, ou talvez do coração!? Taí um assunto que não vai gerar discussão!

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Já estava acordado,
Mas então acordei,
Acordei pra um sonho,
Que estranhamente, nunca desejei.
É um sonho que já sonhei,
Mas nunca como aconteceu dessa vez.
Eu acordei, sonhei, desejei,
Tudo aquilo que já amei.
Mas, mais do que isso, sem desejar eu amei.
E agora mesmo amo, ou quero amar.
Sinto-me apaixonado, pela vontade de me apaixonar!
Amo, o desejo de amar!
E me parece que isso não vai parar.
Só me resta encontrar com quem compartilhar.
Eis os versos derradeiros desta nova disposição! E agora me despeço, até outra ocasião!