segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Contribuição ocasional

Eu átoa pelo dia de ontem acabei por pensar em três palavras: "Eu te amo", não, não estou necessariamente apaixonado, eu gosto de dizer que sou apaixonado, o problema é não ter a quem dirigir toda essa paixão, mas enfim, pensei no Renato Russo e em "Como é que se diz eu te amo", no show e na pergunta, pra esclarecer. Pensei nisso em em outras coisas num átimo, em milésimos de segundo e me decidi em escrever sobre essas três palavras, não necessariamente sobre o que querem dizer, ou sobre quem as diz, enfim, vejam por si mesmos.

Eu te amo (01/02/2010 - 18h e 26min)

Que é isso?
Três palavras?
Duas pessoas e 27 outras coisas?
A fuga da solidão?
A solitude de uma canção?
Um inquilino pro coração?
O que se pode dizer sobre isso que tanto é dito?
Talvez o não dito? O interdito?
As entrelinhas, as presenças e as ausências?
As mesquinharias?
Procuramos por não sabermos onde está.
Mas porque parece que aonde procuramos é onde não está?
E que está aonde não procuramos, onde nós mesmos não estamos?