domingo, 10 de dezembro de 2006

Um retorno sem muita diferença

Faz muito tempo que eu não escrevo nada aqui, pra ser sincero eu pensei em esquecer isso aqui, mas mudei de idéia já que ninguém vai ler isso mesmo, durante esse tempo algumas coisas mudaram e outras nem tanto, mas principalmente aconteceram muitas coisas, uma delas quando eu tiver melhor pra pensar eu descrevo aqui de uma forma interessante, algumas idéias correram a minha cabeça e eu escrevi este texto que segue adiante.

A humanização de tudo que há no mundo. O “ser” humano quer ver o mundo a sua imagem e semelhança, mas onde foi que já se ouviu isso?
“Ser” humano. Sim pois diferentemente dos outros animais o humano se crê tão mais valoroso que teria uma existência diferente. Ora a se considerar além de tudo o que é natural, o humano deveria começar por acabar com a modéstia (que sempre é falsa, já que é somente a espera de que outros exaltem seu valor), já que em sua existência, sobrevivência não cabe aqui, já que o humano já garantiu esta por um logo tempo, quiçá para sempre, não mais ultrapassa, mas praticamente anula a forma de existência de outras criaturas, aquilo que o próprio humano denominou seleção natural, que a ele não mais cabe, por sua mecanização, ou deveria esse fenômeno ser chamado mais corretamente de “humanização” então?

Bom eu não quero dar explicações sobre todas as idéias que eu coloquei aí em cima, isso é coisa pra um texto maior e mais complexo e no fim das contas eu não comecei esse blog pra isso então eu termino o post com mais uma poesia.

Sofrer amar

Amar, amei sofrer
Mas não sei se sofri por te amar
Ou se te amei pra sofrer
Só sei que te amei
E por isso sofri
Pois não podias me amar
E a mim só restava partir.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pô, não sabia que você tinha um blog. Manero cara, manero mesmo. Agora que eu descobri vou passar masis vezes.
E continue escrevendo, seu texto está a altura das suas idéias; são excelentes.
Putz é verdade! Há vida inteliente na Web, parabéns.

Anônimo disse...

ainda bem que ele não parou de escrever...