Algo um pouco diferente

Cá estou eu depois de sei lá quanto tempo, o que trago hoje é diferente de tudo o que já escrevi, é um texto em prosa, um ficção por mim inventada, baseada principalmente em uma canção de Corinne Bailey Rae chamada "Paris nights/New York mornings".

Devo dizer antes de mais nada que tudo nesse texto foi inventado, são personagens sem nomes afinal podem ser qualquer casal, não há um local definido, mas como eu amo ao céu e ao mar e a terra jamais poderia deixar, os três estão lá!

Me despeço de uma vez, até uma próxima idéia mirabolante! Mas chega de introduções, quanto ao texto, voilá!

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Olá minha linda!

Você deve estar se perguntando o porquê de eu não estar em casa. Bom, vamos chegar lá, melhor dizendo você vai, eu já estou lá!

Imagino que você deve estar linda nesse vestido de festa enquanto lê estas palavras em frente à mesa onde eu as deixei, foi uma pena mesmo que eu não tenha conseguido ir com você pra ao menos assistir enquanto você dançava.

Mas não há tempo a perder, pegue o seu casaco velho mesmo a noite está fria, a madrugada deve estar mais ainda; você o deixou perto da porta. Faremos uma pequena viagem, eu estarei com você te guiando por meio dessas palavras.

Não pegue um taxi, ao menos não ainda, só saia de casa e siga para a praça, eu sei que toda vez que você passa por aqui e vê esses bancos se lembra de cada passeio nosso. Espero que você ainda possa ver as luzes da roda gigante daí, o parque é perto então você pode ir até lá andando sem problemas é só se apressar e não parar por nada!

Dessa eu duvido que você se lembre, até porque não nos conhecíamos na época, mas por acaso acabamos no mesmo carro dessa roda gigante, dois solitários procurando sabe-se lá o que numa noite tão alegre pro resto do mundo, faz muito tempo desde então e eu admito que a minha vida só melhorou quando você finalmente entrou nela.

Hora da nossa próxima parada, dessa vez pegue um táxi e vá até a marina, aquela mesma aonde nos beijamos pela primeira vez, assim que chegar corra até o cais.

Procure por um sonho seu, um sonho de velas enfunadas com o nome de “Beleza Rara” se apresse, pois será melhor que chegue antes dos primeiros raios de Sol. Afinal o Sol não sabe esperar, eu, no entanto estarei te esperando sempre e tanto quanto tiver de esperar.

De lá partimos, nossa próxima parada não tem lembranças, mas sim esperanças, é uma vida maravilhosa que construiremos num lugar que chamam de futuro!

Sempre com você, mesmo em sonhos,

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Inspiração

Alas! Seja lá quem chegar a ler isso. Conversando com um amigo lembrei que basicamente o que mais me traz inspiração são as noites. Parece que elas sempre me trazem algo a escrever e eu quase que como um arauto transmito a mensagem. Não que só isso me inspire, as manhãs também, dentre tantas outras coisas, como até o silêncio já o fez!

A inpiração dos versos que seguem é uma amiga minha a quem dizer que gosto um cadinho é uma injustiça, já que até dizer que adoro é impreciso, mas não quero deixar transparecer o tanto que gosto dela, pelo menos não por enquanto!

Mas voltando ao assunto, tudo que eu ia fazer é desejar boa noite e daí eu quis pensar numa forma diferente pra um beijo de boa noite, acabei pensando nos versos todos e mandei como surpresa pra ela, apesar de ela já saber que estavam a caminho eu não disse o que era.

Ela me disse que gostou, até que guardou os versos e eu como me comprometi a tempos os deposito aqui bem como o fiz a tantos outros versos antes destes, sem mais delongas ei-los:

Viaje em sonhos (09/03/2010)

Beijo-te na testa,

Pra que teus sonhos tenham velas!

Beijo-te na mão,

Pra que o vento sopre do coração!

Que percorra infinitas milhas!

Que tu vejas mil maravilhas!

Que as areias de Morpheu lhe afaguem nas praias.

Pois então qualquer pesadelo qual tormenta,

Passará para que os céus se abram em azul magenta.

Que os desejos que tens então,

Tornem-se realidade nos tempos que virão!

Verás belezas incontáveis,

Visitarás cenários infindáveis.

Mas por favor, voltes para aqueles que lhe são amáveis!

É isto, até uma próxima oportunidade! Au revoir!

Reflexão

Terminei minha faculdade no fim do ano passado, mas somente amanhã é que finalmente será minha colação para oficializar isso. Foram cinco ótimos anos e eu costumo dizer que se eu tivesse feito outro curso eu teria mudado muito e pra melhor, mas fazer psicologia me fez mais do que isso! Eu finalmente vejo o mundo, ou pelo menos eu tento! E é o mundo o meu objetivo mesmo afinal de contas! Com tudo isso na minha cabeça eu escrevi os versos que seguem, eles dão conta do que de melhor me aconteceu nesses cinco anos de uma forma abstrata, poética mesmo (afinal são versos), é como me lembro das coisas ao caminhar pra "pegar meu diploma". Ei-los:

É (18/02/2009 - 13h e 53min.)

É já!

Caminho para o tão aguardado destino.

Ao que ele se transforma em caminho.

Então tudo era deslumbramento, tudo era excitação.

Exceto a perfeição! Que era o então!

Descobri muito que havia além dela!

Pulei a janela!

Todo o tempo e tanto o que fazer!

O mundo para conquistar e fazer acontecer!

E eu para me fazer, me explorar!

Para estar ao invés de ser!

Parece que caminhei tanto.

Mas fora tão pouco, menos que um pranto.

Termina-se o prólogo

E começa o caminho,

Só não quero voltar tal qual o moinho.

Tenho muito tempo, mas não todo.

Há um mundo para ser e a mim para acontecer!

Nele está meu objetivo, meu destino.

É lá!

Contribuição ocasional

Eu átoa pelo dia de ontem acabei por pensar em três palavras: "Eu te amo", não, não estou necessariamente apaixonado, eu gosto de dizer que sou apaixonado, o problema é não ter a quem dirigir toda essa paixão, mas enfim, pensei no Renato Russo e em "Como é que se diz eu te amo", no show e na pergunta, pra esclarecer. Pensei nisso em em outras coisas num átimo, em milésimos de segundo e me decidi em escrever sobre essas três palavras, não necessariamente sobre o que querem dizer, ou sobre quem as diz, enfim, vejam por si mesmos.

Eu te amo (01/02/2010 - 18h e 26min)

Que é isso?

Três palavras?

Duas pessoas e 27 outras coisas?

A fuga da solidão?

A solitude de uma canção?

Um inquilino pro coração?

O que se pode dizer sobre isso que tanto é dito?

Talvez o não dito? O interdito?

As entrelinhas, as presenças e as ausências?

As mesquinharias?

Procuramos por não sabermos onde está.

Mas porque parece que aonde procuramos é onde não está?

E que está aonde não procuramos, onde nós mesmos não estamos?

Por que faz muito tempo

E cá estou eu de volta. Faz um bom tempo que não posto nada neste blog e tenho alguns versos sobrando que estavam esquecidos por aqui, além de uns novos. Mas sem maiores introduções vamos ao que interessa:

Vontade (17/10/09)

Sê fogo para aquecer o espírito

e queimar o inimigo.

Sê água para seguir em frente

e se moldar ao caminho.

Sê vento para soprar livremente

e carregar o destino.

Sê terra para resistir bravamente

e durar o infinito!

Voar (26/01/2010 - 03h 27min)

Só quero voar livre pra qualquer lugar,

Caminhar com o vento,

Dançar com o ar.

De vez em quando parar numa sombra pra descansar.

Mas não consigo parar.

Mal posso o vento apreciar,

Sem deixar alguma coisa passar.

Com tudo não me deixarei mais abater,

Não me deixarei desesperar.

O céu sempre me pertencerá quando nele eu pensar.

Principalmente quando meu dia chegar.

Quando meu dia vier

E o vento negro soprar,

Aí é que não irei descansar, somente voar!