Eu gostaria de esclarecer algumas coisas aqui, hoje eu me deparei com opiniões deveras divergentes das minhas, o que é bom, mas que só prova a inferioridade e transitoriedade do humano. Uma delas é o culto à compaixão, à piedade, às desculpas que são coisas que eu odeio, se alguém fica perto de mim por compaixão que VÁ EMBORA ser vil e tentador. Como disse Nietzsche Deus morreu por sua compaixão pelos homens. Esses setimentos são de fracos, fracos sim pois tem de velar a dor do outro, de se culpar por algo que não tem nada a ver com eles, pois eu digo que não quero compaixão, ou piedade de ninguém, que não pedirei desculpas por coisa alguma, mas sim assumirei as conseqüências, não se deve pedir desculpas, ou perdão ele deve vir espontâneamente do outro. Bendito aquele que perdoa mesmo a aquele que não se arrependeu, não por um pedido, mas porque encontrou o perdão dentro de si. Maldito daquele que tem de pedir o perdão, pois nunca o encontrará verdadeiramente. O máximo que se pode fazer é arrepender-se. Como eu disse que sempre haveria um poema, vou colocar um aqui que talvez alguém julgue que mereça piedade, esse alguém com certeza não é meu amigo. Lá vai:
O que ser e o que não ser (2006)
Ser ou não ser não é minha questão,
O que ser sim é o que destroça meu coração
Estou cansado de não ser eu, mas sim outro
Ser comparado e conhecido pelo outro
Ter amigos que estão mais comigo pelo outro
Ser largado e esquecido, absorto
Quero ser eu e mais ninguém
Encontrar a minha face, que seja uma máscara
Mas que diga que sou eu, por mim mesmo,
E não por nada nem ninguém.
quarta-feira, 22 de março de 2006
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6 comentários:
sabes Lucas...realmente deve ser "do teu ódio" que vem essa aversão pela compaixão...mas será ódio pelos outros ou por ti mesmo?como futuro psicólogo(espero q mudes até lá...)deves saber q os loucos acham q estão a ficar mais lúcidos...tu dizes q tens razão mas q estás louco!!!grande paradigma!´Também gostava de saber o q entendes por compaixão...eu digo-te: está associado ao amor,e à capacidade de não sermos uns egoístas da merda que andamos aqui só p olhar p o nosso próprio umbigo...e sermos capazes de transformar coisas, vidas, pessoas positivamente amar outros para além de nós sim, e é mais difícil do q odiar, é por isso q só amam incondicionalmente os mais fortes!!!!mas tu n és capaz ou talvez tenhas medo...e como desprezas a opinião alheia...arrogância...se n és adolescente, ou és mesmo louco ou só parvo!
Não desprezo a opinião alheia, tanto que digo que é bom que existam opiniões divergentes. Parafraseando Nelson Rodrigues "Toda a unanimidade é burra". Quanto à compaixão em um dicionário diz da compaixão: "Sentimento de pesar, dor, que em nós desperta o mal de outrem; comiseração ; dó; piedade." O que eu quero dizer é que a compaixão como um sentimento que vem do mal que ocorre ao outro, pra mim é desprespível, eu acredito que se deve amar o outro independente do que aconteceu com ele (não importa o quão horrível possa ser) e não por causa do acontecido, que é o que eu odeio. Algumas compaixões me parecem um sentimento mórbido de se alimentar da dor do outro e é isso o que eu odeio também. Eu talvez seja louco num bom ou num mal sentido (entenda como quiser), ocorre que há uma linha muito tênue entre a "razão" e a "loucura" (a verdadeiramente nociva) e eu estou fazendo o possível para permanecer com essa "razão" (por mais que pareça que eu esteja falhando).
falae kra... simplesment... o seu post esta absurdament acima do meu intelecto d mero mortal... rsrsrs... entendi tdo mas ao msm tempo num entendi nda!!!... uahuahua... to brincando...
e nos jah conversamos sobre sanidad kra... e vc msm vive me falando q vc num eh maluco!!! e sim... um pouco insano... rsrsrs...
vlw kra... t adoro!!!
akele abraco!!!
eu que sou descrente, ou então completamente tapada, contínuo a achar que tens alguns problemas com as palavras....talvez te fizesse bem começares a ler outro tipo de livros ou então parar um bocado...pois a mim parece-me que tens pouca experiência em relação a sentimentos humanos....sabes...a vida não são só livros, e a revolta provada em tempos duros por outros, dificilmente será apropriada e apreciada com legitimidade nos dias de hoje....que tal parares de parafrasear escritas dos sentimentos de outros e começasses a escrever os acerca dos teus próprios sentimentos?
Até agora maioritáriamente só te vi a falar de ódio e de desprezo....Porquê?Já que achas que são boas as opiniões divergentes porquê que tens que opinar acerca delas?Se quiseres ajudar os fracos que sentem a compaixão,a sentirem um bocado daquilo que tu és para verem o que é verdadeiro sentimento puro do ser humano secalhar estás no caminho errado...o que na verdade não me parece que seja a tua intenção, o que me parece é que não tens a força e coragem para dar a mão aos "mais fracos" e tentas espezinhá-los com as tuas palavras...já agora...também achas que somos demasiados neste mundo?????????????
...é o que eu sempre digo...
Não sei porque as pessoas ainda perdem tempo sentindo piedade/auto-piedade. Acho que isso, de certa forma, é falta de criatividade. Enauseante.
Mas então, o que são as coisas. Hoje relendo tudo isso penso algumas coisas de forma diferente.
Primeiro que o post em si não são minhas palavras, aquele não sou eu. É Nietzsche. Não que eu discorde dele, não na maior parte do raciocínio.
Isso pq quero comigo pessoas que gostem de mim, não por qualquer coisa, ou por sentirem pena, mas que só gostem de mim. E que me ajudem, mais uma vez, pq gostam de mim. É por isso que eu ajudo a quem ajudo. E se não ajudo é pq creio nalgumas coisas, como por exemplo, que tal pessoa não precisa de minha ajuda, logo a maior ajuda que posso oferecer é forçá-la a agir por conta própria; ou até quando não ajudo alguém por crer que posso fazer algo muito maior por ela, logo fazer algo menor que não seja o máximo de minha capacidade só serviria para aplacar uma culpa que eu possa sentir. Mas sempre pq gosto das pessoas, elas sempre podem surpreender, fazer e dizer coisas magníficas, como também muita merda mesmo!!!
Do que quero me livrar é da culpa, principalmente de coisas que nunca aconteceram. Não necessariamente do que eu não tenha feito, mas de coisas que não posso e jamais pude controlar.
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